domingo, 4 de julho de 2010

Uma esperança quentinha saindo...





As esperanças não morrem, podem ficar um pouco empoeiradas com as peças que a vida prega. E elas podem até criar crostas a partir de camadas e mais camadas de desilusão e desafeto.




Às vezes representam tão bem que até acreditamos que elas se foram de verdade, mas as esperanças nunca se vão e nunca se apagam, estão sempre lá, incólumes.


Por isso, vez em quando, pego água com sabão, misturo com anis e hortelã e me lavo por dentro. Porque as esperanças são à prova d’água.

E saem esperanças novinhas em folha. Porque as esperanças não criam rugas.


[E brotam do improvável.]


5 comentários:

  1. Aquele ditado que diz que a esperança é a última que morre é um equívoco. Pode adormecer, mas não morre. O que seria de nós se ela morresse né?
    Imagem e texto perfeitos!

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  2. Adorei essa de se lavar por dentro!
    A esperança está sempre renascendo dentro de nós.

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  3. Quero esperanças novinhas assim, acho que vou me lavar por dentro agora também. rs

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  4. Já vi que a esperança vai brotar solta por aqui. Rs Beijos, queridos!

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  5. Hummm...espero que sim! não curto muito este lance de esperança, mas deste jeitinho que tu diz... vc é uma flor, mee! ;**

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