As esperanças não morrem, podem ficar um pouco empoeiradas com as peças que a vida prega. E elas podem até criar crostas a partir de camadas e mais camadas de desilusão e desafeto.
Às vezes representam tão bem que até acreditamos que elas se foram de verdade, mas as esperanças nunca se vão e nunca se apagam, estão sempre lá, incólumes.
Por isso, vez em quando, pego água com sabão, misturo com anis e hortelã e me lavo por dentro. Porque as esperanças são à prova d’água.
E saem esperanças novinhas em folha. Porque as esperanças não criam rugas.
[E brotam do improvável.]
Aquele ditado que diz que a esperança é a última que morre é um equívoco. Pode adormecer, mas não morre. O que seria de nós se ela morresse né?
ResponderExcluirImagem e texto perfeitos!
Adorei essa de se lavar por dentro!
ResponderExcluirA esperança está sempre renascendo dentro de nós.
Quero esperanças novinhas assim, acho que vou me lavar por dentro agora também. rs
ResponderExcluirJá vi que a esperança vai brotar solta por aqui. Rs Beijos, queridos!
ResponderExcluirHummm...espero que sim! não curto muito este lance de esperança, mas deste jeitinho que tu diz... vc é uma flor, mee! ;**
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