“Amor é fogo que arde
sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.”
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.”
[Luís Vaz de Camões]
Quando os
olhos falam
e
queimam,
traduzem
o que o coração esconde
na parte mais abissal,
e chama,
nem
precisava estender-me as mãos. E o teu abraço, verdadeiro e demorado, bordado
de toda a saudade, tanta saudade... me fez sentir o teu coração e ele pulsava
junto ao meu, e o que era oculto se revelou num instante, sem precisar de
palavras, quando estas nasceram e brotaram de ti, tudo já estava revelado e tão
nítido. Na tua voz havia lágrimas, em nossos olhos chovia. E todo aquele
barulho ao redor, de repente silenciou e a multidão desapareceu, como se
fôssemos só nós dois e um amor que nunca nos deixou. Era uma quarta, e seriam
cinzas, mas tornou-se chama outra vez.
[nas cinzas da quarta, as chamas
de um amor em cinzas]
O amor queima e fica aceso lá dentro. Queimando.
ResponderExcluirLinda demais, preta! Perfeita.
Saudades daqui.
Linda a sua poesia. Parabéns!
ResponderExcluirTornar cinzas em chamas é uma das belezas do coração dos poetas, do coração de quem ama.
ResponderExcluirMuita linda!
Saudades, flor.
Muito* linda!
ResponderExcluir"nas cinzas da quarta, as chamas de um amor em cinzas"
ResponderExcluirQue lindo!
Saudades, querida Pérola!